Esse é o primeiro passo para que a UFRGS constitua uma unidade na região. A próxima etapa deverá ser a discussão sobre o modelo a ser adotado, entre outros detalhes. O presidente De Carli disse que a Amesne pretende auxiliar na coordenação dos trabalhos, já que a entidade é constituída por 33 municípios da Serra Gaúcha. “A Amesne tem representatividade para partilhar e compartilhar o processo para trazer a universidade pública para a região”, afirmou De Carli. 

 

O deputado federal Assis Melo (PCdoB), um dos principais envolvidos no processo, também convocou à soma de esforços. “Não é tarefa de poucos, mas de todos. Unidos, vamos trazer (o campus da UFRGS) para cá”, garantiu.  O reitor da universidade, Carlos Alexandre Netto, explicou que a expansão já estava no Plano de Desenvolvimento Institucional da UFRGS. “É um desejo, vontade e coragem de levar a universidade para outras regiões”, observou.

 

 O vice-reitor Rui Vicente Oppermann, que atua na coordenação dos trabalhos de implantação das novas unidades da instituição, destacou que o próximo movimento é criar o comitê, a ser formado por entidades representativas dos mais diversos setores da sociedade, para aprofundar o debate sobre o modelo de campus que a região deseja.

 

                Oppermann, inclusive, sugeriu a realização de três audiências públicas para isso. A princípio, as reuniões devem acontecer em Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Veranópolis. Encontros em outras microrregiões não estão descartados. A Amesne pretende promover um seminário de debate, em Cotiporã, no final de maio para auxiliar no aprofundamento da questão.

 

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                Pela Amesne, participaram do evento os prefeitos: Waldemar De Carli, de Veranópolis; Cirano Cisilotto, de Garibaldi; Ademir Baretta, de Farroupilha; Roberto Lunelli, de Bento Gonçalves; José Ivo Sartori, de Caxias do Sul, além do vice-prefeito de Serafina Corrêa, Flávio José Breda.