O futuro das rodovias, que atualmente possuem praças de pedágio, começou a ser debatido por um grupo de entidades da Serra Gaúcha. Na segunda-feira, dia 19, na Universidade de Caxias do Sul (UCS), aconteceu a primeira reunião envolvendo diversas instituições representativas, entre elas a Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne).
O objetivo do grupo – que conta com a participação do Corede/Serra, CICs Serra, entre outras – é contribuir com o processo de transição para que as rodovias não corram o risco de ficarem “abandonadas” depois que as praças de pedágio, como a de Farroupilha, forem extintas. O papel e o desempenho da recém-criada Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) também entrou em pauta.
- A decisão do governo estadual de terminar com o atual modelo de pedágios foi muito importante. Porém, precisamos parar e pensar o que queremos fazer com essas rodovias e como mantê-las em boas condições – defende o presidente da Amesne, Adenir José Dallé.
Agora, a ideia é articular e ampliar o debate, envolvendo os novos prefeitos e lideranças empresariais e sociais da região, formando uma espécie de conselho comunitário regional, tendo como meta oferecer propostas ao governo estadual.